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Mulheres na Engenharia | Desafios e conquistas de quem escolheu fazer diferença

As mulheres na engenharia ainda são minoria, mas estão cada vez mais presentes nas universidades e no mercado de trabalho.


Mesmo com os obstáculos históricos da área, elas seguem mostrando que também têm tudo a ver com cálculos, projetos, obras e inovação. E, no curso de Engenharia Civil da FEMA, essa transformação já é realidade – uma referência importante em
engenharia em Assis e região.

 

O Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, comemorado em 23 de junho, é uma oportunidade de reconhecer a importância da presença feminina nesse campo e também refletir sobre os desafios que ainda precisam ser enfrentados.

 

Os desafios enfrentados por mulheres na engenharia

Apesar dos avanços, o número de mulheres na engenharia ainda é pequeno. Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), as mulheres representam menos de 20% dos profissionais registrados na área no Brasil. 

 

Isso acontece porque muitas ainda enfrentam preconceito, falta de representatividade e ambientes de trabalho dominados por homens.

 

No ambiente acadêmico, essas dificuldades também aparecem: desde comentários duvidando da capacidade das estudantes até a pressão para que elas provem seu valor o tempo todo. 

 

Mesmo assim, muitas seguem firmes no caminho e conquistam seu espaço com dedicação e competência.

 

Por que a presença feminina na engenharia é tão importante?

Mais mulheres na engenharia significam mais diversidade de ideias, mais inovação e, principalmente, mais representatividade. A presença feminina ajuda a quebrar estereótipos e contribui para soluções mais justas e eficientes na sociedade.

 

Nos últimos anos, empresas e instituições de ensino têm criado iniciativas para incentivar a participação de mulheres na área, como programas de mentoria, eventos de integração e ações de visibilidade. 

 

É o caso da FEMA, que tem apoiado o protagonismo feminino dentro e fora da sala de aula.

 

Voz feminina no curso da FEMA

Débora Crysthina Oliveira Souza está no 3º período do curso de Engenharia Civil da FEMA e já traz no currículo uma história de coragem e identificação com a profissão:

 

“Em um mundo onde essa profissão era majoritariamente masculina, minha escolha pela Engenharia não foi tão óbvia. Mas no terceiro ano do ensino médio, tive minha primeira experiência como aprendiz de engenharia, e foi aí que tudo mudou. Ver o dia a dia da equipe, as responsabilidades e os papéis de cada um fez meus olhos brilharem. Foi quando percebi que a Engenharia ia muito além do que diziam – e foi isso que me fez escolher esse caminho”, conta.

 

Mesmo com essa paixão pela área, Débora reconhece que ser mulher na Engenharia ainda traz obstáculos: “Venho de contextos onde os homens sempre foram maioria. No curso técnico em Mecânica, por exemplo, numa sala com 40 pessoas, só tinham 5 mulheres. No ambiente profissional, a realidade era parecida. Você acaba se acostumando, mas sabe que vai precisar se esforçar mais para ser ouvida e respeitada. É difícil e frustrante às vezes, mas vale a pena pelo resultado e pelas amizades que a gente constrói pelo caminho”.

 

Ela também relata que ainda é comum sentir que precisa provar sua capacidade simplesmente por ser mulher: “Infelizmente, isso acontece. Existe uma resistência da ‘velha guarda’ em nos ver como iguais, mas vejo a geração mais nova mudando isso. Isso me dá esperança de que mais mulheres terão acesso e reconhecimento nessa profissão tão especial”.

 

Débora termina com uma mensagem de otimismo e união: “O que eu espero para o futuro é ter mais mulheres como companheiras de profissão e ver homens e mulheres trabalhando juntos, de igual pra igual, pelo mesmo objetivo: contribuir com inovação e desenvolvimento para a sociedade”, finaliza a estudante.

 

Mulheres na engenharia: um caminho que precisa ser trilhado junto

A FEMA acredita que incentivar mulheres na engenharia é apostar em um futuro mais equilibrado, criativo e justo. 

 

Ainda há muito caminho pela frente, mas a presença feminina já está mudando o cenário e abrindo portas para novas gerações.

 

Quer fazer parte dessa transformação? O curso de Engenharia Civil da FEMA está com inscrições abertas até o dia 16 de julho, para quem quer começar a estudar em um curso 100% presencial ainda este ano. Inscreva-se em fema.edu.br/vestibular-engenharia.


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