FEMA administra Hospital de Campanha

Prefeito de Assis, José Fernandes, apresenta Hospital de Campanha de Assis, que atenderá pacientes com Covid-19, planejado, implantando e administrado pela FEMA

O prefeito de Assis, José Fernandes, apresentou, na manhã de sexta-feira, 17 de abril de 2020, o Hospital de Campanha para tratamento de pacientes com Covid-19 a prefeitos, secretários de saúde e outras autoridades dos municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (CIVAP).

O Hospital de Campanha é uma iniciativa da prefeitura de Assis em parceria com a Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) e funcionará, a partir dos próximos dias, no ginásio da Associação da Polícia Militar (ADPM), localização estrategicamente pensada, já que fica próxima à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Assis, que também é administrada pela FEMA.

Um corpo técnico de professores da FEMA, médicos e enfermeiros, além de outros profissionais do Comitê de Contingenciamento Covid-19 de Assis, fizeram o desenho e planejamento da estrutura e funcionamento do Hospital de Campanha. No total são 32 leitos, 2 consultórios médicos, 1 sala de estabilização, 1 semi UTI com respiradores, 1 farmácia, além de vários estandes. O investimento do Hospital de Campanha será de 750 mil reais.

O presidente da FEMA, Arildo Almeida, diz que a instituição é grande parceira de todos os processos ligados à saúde em Assis, visto que, além de ser uma entidade pública, tem 3 cursos na área de saúde, Medicina, Enfermagem e Fisioterapia. Dessa forma, como a FEMA já administra a UPA de Assis, ser a responsável por colocar em funcionamento uma unidade desta importância é encarada como responsabilidade social. “A FEMA sempre é parceira da saúde da cidade. É um grande projeto, de muita responsabilidade, que estará pronto para atender a população, com tecnologia, equipamentos, treinamentos e recursos humanos disponibilizados pela FEMA“, fala Arildo.

A professora doutora Shirlene Pavelqueires, enfermeira e docente do curso de Medicina da FEMA, que é uma das responsáveis técnicas pela implantação do Hospital de Campanha, ao lado da professora doutora, a enfermeira Arlete Marçal, também docente da Medicina, diz que a proposta principal do Hospital de Campanha é salvar a vida das pessoas. “Temos sorte por ter uma administração pública que confia nos técnicos da área, que ouvem enfermeiros e médicos e que colocam em prática um local de tratamento como este“, comemora Shirlene.

A professora Shirlene também explica que tudo é novo neste cenário de Hospital de Campanha e que algumas referências foram tiradas na literatura médica, no entanto, nunca houve na história um Hospital de Campanha para um vírus como o coronavírus e que todo o desenho tem de ser estudado e pesquisado nas condutas de outros países e em muita pesquisa. “Fizemos um desenho do fluxo de atendimento, de como o paciente chega, para onde vai, como é tratado, de onde vem sua refeição e, sobretudo, pensamos no treinamento específico dos profissionais de saúde que atuarão no Hospital de Campanha, já que essas pessoas estão na linha de frente e precisam se paramentar e desparamentar para trabalharem em segurança“, fala Shirlene.

Para o prefeito José Fernandes, esse é momento de fazer tudo dentro da tecnicidade para melhor atender a população. “Como Poder Público, nós fizemos a nossa parte. Por Deus, eu espero que nenhum leito desse local precise ser usado e possamos passar por essa pandemia com o melhor cenário possível. Mas, caso seja preciso usar, ele está aqui para pacientes de Assis e municípios vizinhos. Tudo que diz respeito ao Hospital de Campanha é resultado de um estudo conjunto de técnicos da saúde. Todos os critérios foram amplamente discutidos e nós atendemos porque essas pessoas são as mais capacitadas para definirem o melhor para nossa população e sistema de saúde. Estamos seguindo tudo à risca porque prefiro pecar por excesso de zelo do que por omissão”, pondera o prefeito José Fernandes.

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