Alunos do Ensino Médio conhecem a Fema
Em parceria com a Diretoria Regional, fundação dá início ao programa de visitação
No início da semana passada, a Fundação Educacional do Município de Assis – Fema deu início ao projeto de divulgação que recebe alunos do terceiro ano do Ensino Médio.
Levantamento feito pela instituição, mostra que a maior parte dos estudantes que chegam a Fema vêm do Ensino Médio. Esse resultado apontou para a necessidade de se criar um formato para que os estudantes pudessem conhecer a faculdade.
Em parceria com a Diretoria Regional de Assis, dessa forma, a Fema reformulou seu programa de visitação em 2016, e desde o dia 11 de abril abre as portas de suas dependências para escolas do munícipio e de regiões próximas. “A melhor forma para que as pessoas acreditem na instituição, é fazer com que elas a conheçam. Ninguém acredita naquilo que não vê”, diz o diretor da Fema/Imesa Eduardo Augusto Vella Gonçalves.
Ao ver de perto as estruturas da faculdade, segundo Vella, o aluno do Ensino Médio passa a ter melhores condições de fazer sua escolha. “O contato palpável com o curso através dessa divulgação presencial, que vai além dos meios tradicionais como rádio e TV, dá mais segurança para o estudante definir a profissão”.
A primeira escola a visitar a Fema foi Téofilo Elias, da cidade de Florínea. O tour passa por 10 locais: Fotografia, Agência, TV, Rádio, laboratórios de Química, Enfermagem, Informática, Ciências da Saúde (Medicina), e FemaJr e Direito.
A professora Sidneia Bavaresco, da unidade de ensino de Florínea, elogiou o projeto da Fema. “É a primeira vez que os alunos veem de perto uma faculdade. Coordenadores e professores apresentaram muito bem os cursos”. A docente, que se formou na primeira turma de Química na própria Fema, ressaltou o aumento de cursos oferecidos pela instituição. “Novos cursos possibilitam mais escolhas aos alunos”.
Outra escola presente na primeira semana de visitas foi Léa Rosa, da Vila Prudenciana, em Assis. A coordenadora pedagógica Rosemary Gonçalves disse que seus estudantes ficaram encantados com a fundação. “Eles não tinham ideia do que era uma faculdade”.
A professora lembra ainda que os programas de bolsas e estágios são importantes para os alunos. “Somos uma escola de periferia e fazemos um trabalho para resgatar a autoestima dos alunos. Ao terminar o Ensino Médio, muitos ainda têm a visão de que vão trabalhar em algum supermercado. Aqui na Fema, eles perceberam que tem sim a chance de continuar os estudos”
Nos primeiros cinco dias, além de Florínea e Assis, passaram pelas dependências da Fema as escolas Antônio Fontana, de Frutal do Campo, e José Augusto de Carvalho, de Cândido Mota. O projeto se estenderá nos meses de abril e maio e retornará no segundo semestre.
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