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Professor defende mestrado sobre impacto respiratório da apendicectomia

Dissertação do docente Felipe Costa Vicente avalia a recuperação respiratória de pacientes após cirurgia de apendicite

O professor Me. Felipe Costa Vicente, que integra o corpo docente do curso de Medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), recentemente defendeu sua dissertação de mestrado. O estudo, intitulado “Alterações Funcionais Respiratórias em Pacientes Submetidos a Apendicectomia Videolaparoscópica”, foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Cirurgia e Medicina Translacional na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), no campus de Botucatu.

 

A pesquisa foi conduzida na Santa Casa de Assis, onde pacientes diagnosticados com apendicite aguda foram avaliados antes e após a cirurgia de apendicectomia videolaparoscópica. As avaliações ocorreram em quatro momentos distintos: antes da cirurgia, no primeiro dia de pós-operatório, no quinto dia e no trigésimo dia após a intervenção. Para monitorar as alterações funcionais respiratórias, foram utilizados testes como espirometria e manovacuometria, além de testes de esforço, incluindo o teste de caminhada de seis minutos e o teste de sentar-se e levantar-se da cadeira de dois minutos.

 

Segundo o estudo, a apendicectomia é uma das cirurgias de urgência mais realizadas, com uma incidência de 7 a 10% na população em algum momento da vida. A técnica videolaparoscópica é amplamente reconhecida como o padrão ouro para o tratamento cirúrgico da apendicite aguda. No entanto, é crucial considerar possíveis complicações pós-operatórias que podem surgir.

 

O objetivo central da pesquisa foi analisar o comportamento funcional respiratório dos pacientes no pós-operatório de apendicectomia videolaparoscópica. A conclusão do estudo indica que os pacientes submetidos a essa técnica cirúrgica apresentam uma redução significativa nos parâmetros de função respiratória e cardiorrespiratória, especialmente no primeiro dia após a cirurgia. No entanto, a capacidade respiratória tende a retornar aos níveis normais até o quinto dia pós-operatório. Além disso, a pesquisa revelou que a maioria das alterações funcionais observadas não estão diretamente correlacionadas com a dor no pré-operatório.

 

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