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Festival discute Software Livre na Fema

Flisol 2016 trouxe diversas oficinas; palestra lotou o anfiteatro da faculdade

Sábado, dia 16 de abril, aconteceu a 11ª edição do Festival latino-americano de Instalação de Software Livre, o Flisol, na Fundação Educacional do Município de Assis – Fema.

Alunos da Ciência da Computação e de Análise e Desenvolvimento de Sistemas participaram do evento oferecendo 13 oficinas que aconteceram nos seis laboratórios de informática.

Os minicursos foram bastante disputados, dente eles os de Teste de Vulnerabilidade em Rede Wireless e o Teste de Invasão Redefinidos com o Linux Kali. “Mostramos na prática como um sistema de site e de banco de dados podem ser ‘invadidos’”, explica o estudante de Ciência da Computação, Alan Cardoso, que falou ainda sobre o Flisol. “Ao divulgarmos um sistema de software livre, podemos editá-lo e melhorá-lo”.

Danilo Monteiro, também do quarto do ano de Ciência da Computação, concorda com o colega de curso. “Poder usar o sistema à vontade e sem ter de pagar pelo uso é importante”. O estudante ministrou a oficina de Compartilhamento de Arquivos em Nuvem com Owncloud.

O Flisol tem como objetivo central trazer e explicar as chamadas quatro liberdades que representam um software livre: usar, estudar, distribuir e melhorar.

Além das oficinas, a organização convidou o ex-aluno Juliano Martins, que trabalha atualmente na IBM, para a palestra “O que o software livre pode fazer pela sua carreira?”, ponto alto do evento.

Durante uma hora e meia, com o anfiteatro da Fema lotado, Juliano Martins compartilhou sua trajetória profissional e explicou o que o motivou a direcionar a carreira na exploração do software livre. “Em 1998, quando eu ainda era aluno de Processamento de Dados da Fema, notei o quanto se falava pouco sobre o tema. A curiosidade e o potencial que eu enxergava nesse assunto foram minha motivação”.

O profissional está em sua segunda passagem pela IBM, onde atua como arquiteto do software BigData e na infraestrutura que isso gerencia. O trabalho home-office consiste no gerenciamento de oportunidades de negócios da empresa fazendo um cruzamento com os profissionais cadastrados em todo o mundo.

O ex-estudante da Fema lembrou, contudo, de como o estágio no Cepein, o Centro de Pesquisas em Informática, contribuiu na sua formação. “A equipe do Cepein entende muito sobre o assunto. Quem puder, faça estágio lá”.

Para Juliano Martins, o software livre é um caminho sem volta. “Isso não veio para acabar com o mercado. Ele gerou um movimento que forçou gigantes do setor, como a Oracle, a também criar versões livres”. Ainda segundo Martins, quem se beneficiou com essa nova realidade foram as pequenas e médias empresas. “Elas podem ‘rodar’ um banco de dados de graça. O software livre proveu ferramenta para essas empresas.”

Ao final, o palestrante destacou a relevância de eventos como o Flisol. “O software livre tem um potencial gigantesco para trazer conhecimento para as pessoas, sejam alunos, profissionais, ou para uma comunidade. E, claro, você amplia seus contatos”.

O Festival latino-americano de Instalação de Software Livre, que tradicionalmente acontece no último sábado de abril, esse ano foi antecipado no Brasil devido ao feriado prolongado de Tiradentes. Todas as suas 11 edições foram realizadas nas dependências da Fema.

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