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CNPq divulga resultado das bolsas

Número de cotas da Fema é mantido. Pesquisa tem duração de 12 meses

O CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, divulgou no início de agosto o resultado das bolsas do PIBIC e do PIBIT. Mesmo com a redução do número em todo o país, a Fundação Educacional do Município de Assis – Fema teve sua cota mantida.

A fundação abre oportunidades de projetos no PIBIC, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, e no PIBITI, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, desde 2011.

A renovação da quantidade de bolsas, segundo o professor doutor Alex Sandro Romeo de Souza Poletto, se deve ao compromisso da Fema ao estímulo à pesquisa científica. “A instituição vem atendendo ano após ano os pré-requisitos exigidos pelo CNPq. Dentre os critérios, são avaliados o compromisso da faculdade em programas de pesquisa, a estrutura oferecida em termos de laboratórios, a publicação dos trabalhos”.

O recurso do PIBIC e PIBITI é compartilhado entre a própria faculdade e o CNPq. Durante 12 meses, contados a partir de agosto, a Fema custeia a bolsa dos professores orientadores e o CNPq paga a bolsa aos alunos.

Nos trabalhos do CNPq, é o professor quem inscreve o projeto e convida o estudante para executar a pesquisa. Atendendo exigências do Conselho Nacional, somente os docentes com doutorado podem apresentar propostas. Estudantes do primeiro ao penúltimo ano de todos os cursos da Fema estão aptos a receberem o convite, desde que tenham um bom desempenho acadêmico.

Neste ano, o número de projetos inscritos foi maior do que a cota oferecida. A seleção dos trabalhos é realizada pela comissão do programa coordenada pelo professor Alex Poletto. “Levamos em conta o projeto em si, o histórico do aluno e os três últimos anos de produção científica do professor. Com isso, fazemos uma pontuação para definir os escolhidos”.

A linha de pesquisa do PIBIC e do PIBITI contempla três grandes áreas de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e Ciências da Saúde. Para o PIBITI, a ressalva é que a proposta esteja voltada para a Tecnologia e Inovação.

Para Poletto, a inclusão desses programas junto à instituição alavancou as pesquisas, culminando em um aumento significativo de publicações internas e externas, a classe discente despertou para a Iniciação Científica e a cada ano a procura pelos programas tem aumentado.

“A Fema se torna mais conhecida no cenário da pesquisa científica com apoio do CNPq. Temos um crescimento na área de pesquisas e investimentos, contribuindo para o desenvolvimento científico tecnológico de Assis e região”.

Além das bolsas via CNPq, a Fundação Educacional do Município de Assis conta com o PIC, o Programa de Iniciação Científica, que completou 15 anos em 2016, e todo custeado pela instituição. Dessa forma, a Fema se solidifica entre as instituições de ensino do Paranapanema que mais estimulam trabalhos de pesquisa. Essa contrapartida também é levada em consideração pelo CNPq para a renovação das cotas.

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