Cerimônia de Passagem da Lâmpada no curso de Enfermagem
Evento marca o início do estágio para alunos do quarto ano
Escrito por Silvio Moura
Assessoria de Comunicação Fema
A tradicional cerimônia da “Passagem da Lâmpada” aconteceu no anfiteatro da Fundação Educacional do Município de Assis – Fema na noite de terça-feira, 23, e reuniu alunos, professores e familiares.
Considerado um dos símbolos da Enfermagem, o objetivo do evento é que os alunos do quinto ano transmitam suas experiências para os estudantes do quarto ano, que vão iniciar programas de estágio.
A professora coordenadora do curso Rosângela Gonçalves da Silva, no início da cerimônia, recuperou a história da enfermeira que deu origem ao rito de passagem. “Na Guerra da Crimeia, Florence Nightingale, enfermeira da alta sociedade, com seu trabalho conseguiu reduzir o número de mortos entre os feridos em combate”. Todas as noites, a enfermeira percorria os dormitórios com uma lâmpada à óleo para ver os pacientes, por isso ficou conhecida como a “A Dama da Lâmpada”.
Segurando uma lâmpada (lamparina grega), a dupla do quinto ano Sebastião Freitas e Priscila Ferreira “passou” a luz acendendo as velas trazidas pelos colegas de turma. Participaram desse ritual 28 alunos do quarto ano e 26 do quinto. Rosângela Gonçalves da Silva elogiou todo o grupo. “Todos os alunos são muito responsáveis. Agradeço a dedicação de cada um deles”.
Na parte final do evento, o pastor Silcrei Monteiro, da Igreja Presbiteriana Renovada Central de Assis, atendendo convite dos organizadores, fez um breve discurso e destacou a importância de ser enfermeiro.
“Não é fácil ser um bom enfermeiro. É necessário ter compaixão e amor para despertar o desejo de fazer algo”. Monteiro destacou a habilidade que os profissionais da enfermagem têm para auxiliar o próximo. “Vocês terão a rica oportunidade de ajudar pessoas. A compaixão de vocês terá que ser ‘sacrificiosa’”.
A Enfermagem da Fema começou em 2006. É a primeira graduação da área da saúde oferecida pela instituição. O curso tem aulas presencias e duração de cinco anos. Além disso, se destaca com ações práticas nas comunidades do munícipio por meio de projetos como a Liga do Trauma.
